Ataques recentes

Abelhas e vespas ‘em fúria’ assustam moradores de Curitiba; aprenda a se proteger

Marco Charneski / Tribuna do Paraná

Os recentes ataques de abelhas e vespas têm assustado a população de Curitiba e região metropolitana. Só nos meses de dezembro e janeiro, a Central 156 da prefeitura de Curitiba registrou 54 ocorrências. Em pelo menos três, a ambulância do Siate precisou encaminhar pessoas picadas para o hospital.

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O caso mais recente foi também o mais grave. Na última quinta-feira (7), um homem de 56 anos morreu picado por vespas enquanto trabalhava à beira da BR-277 em Campo Largo – a situação foi agravada porque a vítima sofria de asma.

Antes, em 29 de janeiro três cachorros morreram e duas pessoas ficaram feridas em Almirante Tamandaré em um ataque de abelhas. Uma das vítimas era um idoso de 62 anos que precisou ser encaminhado ao hospital. No dia 2 de janeiro, cinco passageiros que aguardavam o ônibus na estação-tubo Itajubá, no bairro Portão, em Curitiba, foram encaminhadas ao Hospital do Trabalhador após serem atacados por abelhas.

Antes, no mês de novembro, outro ataque de abelhas causou correria na Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba. A Guarda Municipal e os Bombeiros tiveram de dispersar os pedestres. Algumas pessoas chegaram a rolar na calçada na tentativa de se livrar das abelhas.

É tanta abelha que até situações inusitadas os insetos têm causado. Na última quarta-feira (30), uma colmeia tão grande se formou no forro de uma casa em São José dos Pinhais que o mel chegou a escorrer pelo teto.

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Nos casos em que não há risco, a recomendação do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA) é de que o proprietário do imóvel procure um apicultor habilitado para retirar as abelhas. Uma dica é entrar em contato com a Associação Paranaense de Apicultura (APA), cujo telefone é (41) 3256-0504, que pode indicar profissionais particulares capacitados para o serviço. A remoção costuma sair entre R$ 200 e R$ 350 para colmeias pequenas.

11 orientações do Corpo de Bombeiros de como se proteger de abelhas e vespas

1 – As abelhas e vespas só atacam quando se sentem ameaçadas. Portanto, tenha atenção e precaução

2 – Se as abelhas e vespas no imóvel preocupam, mas não picaram ninguém, o recomendável é contratar um apicultor para a retirada da colmeia

3 – Se realmente houver risco de ataque das abelhas e vespas, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193

4 – Não grite caso se sinta ameaçado ou seja atacado por abelhas e vespas. Elas são extremamente sensíveis a ruídos, que as atraem e deixam ainda mais agitadas

5 – Não utilize máquinas barulhentas, como cortador de grama e roçadeira, perto das colmeias. Elas são extremamente sensíveis a ruídos, que as atraem e deixam ainda mais agitadas

6 – Oriente as crianças a não provocarem os insetos

7 – Em caso de ataque, cubra o pescoço e o rosto. Além disso, corra em zigue-zague para fugir: as abelhas e vespas se movimentam em grupo e em linha reta

8 – Afaste os animais domésticos, principalmente cachorros, do enxame. O barulho deles pode irritar as abelhas e desencadear ataques

9 – Se alguém for picado, a retirada dos ferrões tem de ser imediata, já que eles liberam toxina gradativamente no organismo. A retirada interrompe o processo

10 – Fique atento à possibilidade de choque anafilático – reação alérgica imediata e severa – , que pode causar inchaço e obstrução das vias áreas superiores e hipotensão, situações que podem ser fatais

11 – É recomendável que a retirada de colmeias seja feita de noite, já que as abelhas são animais diurnos. Em ambiente urbano, um enxame provocado pode atingir uma área de duas a quatro quadras.

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