Quem passa no entorno do supermercado Angeloni, no bairro Água Verde, encontra mais do que uma pedra no caminho – ali, são várias. As calçadas próximas ao comércio, na Avenida República Argentina, estão repletas de buracos e pedras soltas, dificultando a circulação de pedestres e oferecendo riscos, principalmente para idosos, pessoas com deficiência e usuários de cadeiras de rodas.
Leon Rocha é morador da região e costuma caminhar pelo trecho diariamente. Ele afirma que o problema já virou parte da paisagem. “No mínimo, desde o começo do ano está nessa condição e está piorando”, conta. Veja abaixo alguns registros feitos pela Tribuna do Paraná no local, nesta quinta-feira (07):
Para tentar amenizar o transtorno, algumas das pedras soltas foram agrupadas perto do meio-fio. A intenção era abrir passagem para os pedestres, mas a solução improvisada acabou gerando outro risco. Agora, as pedras também representam perigo para motoristas, já que uma ou outra acabam caindo nas margens da avenida.






Essa não é a primeira vez que o local apresenta problemas. Entre 2018 e 2019, pontos específicos da calçada, como a entrada do estacionamento da loja, passaram por reformas. No entanto, o problema retornou nos mesmos trechos e ainda se espalhou por outros.



Com as queixas diárias, um protocolo foi registrado por Leon na Central 156 em 30 de junho, solicitando a manutenção e a limpeza da calçada para garantir o acesso seguro. Em resposta, a prefeitura de Curitiba informou que uma ação fiscal já está em andamento no local.
De quem é a responsabilidade?
Ao ser questionada, a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) explicou à Tribuna do Paraná que, conforme a Lei Municipal nº 11.596/2005, a responsabilidade pela manutenção da calçada é do proprietário do imóvel.


No dia 4 de julho, uma vistoria foi realizada pela fiscalização da SMU. Segundo a Prefeitura, o responsável pelo imóvel, que tem endereço cadastrado em Santa Catarina, foi notificado, nesta quarta-feira (6), via correio para realizar os reparos na calçada, principalmente no entorno da caixa de telefonia, ponto citado por Leon Rocha no protocolo.
Ainda de acordo com a nota enviada pela prefeitura, a equipe constatou que há outros trechos danificados, com pedras faltando e desníveis que comprometem o passeio.
E ai, Angeloni?
Procurada pela reportagem, a administração do Grupo Angeloni informou que “a recuperação da calçada já está sendo providenciada”. Segundo a empresa, as obras devem começar a qualquer momento.
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