Consumidor está menos otimista, indica Fundação Getulio Vargas

O consumidor ficou menos otimista em relação à economia. É o que mostra o Índice de Confiança do Consumidor apurado em março pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que caiu 1% frente a fevereiro. Segundo o coordenador de Sondagens Conjunturais da FGV, Aloisio Campelo, o consumidor está mais preocupado com o futuro do que com o presente. Enquanto o Índice da Situação Atual subiu 0,9% em março, o índice de expectativas caiu 2,1% frente a fevereiro. Esse dois indicadores compõem a taxa final apurada pela FGV.

Campelo destaca que a maior confiança na atual economia reflete a recuperação da situação financeira das famílias. Entre fevereiro e março, a parcela de consumidores que a consideraram boa aumentou de 18,7% para 19,5%, enquanto a dos que a julgaram ruim diminuiu de 17,5% para 16,2%. Já a maior descrença frente ao futuro da economia está ligada, principalmente, às expectativas em relação ao mercado de trabalho. "A perspectiva de crescimento da economia é pior hoje do que em fevereiro. Indica que existe incertezas", observou.

A pesquisa, composta por cinco quesitos da Sondagem de Expectativas do Consumidor, mostra que o porcentual de brasileiros que enxergam a situação do mercado de trabalho mais complicada cresceu de 85,7% em fevereiro para 88,1% em março. "O consumidor acredita que o mercado de trabalho não reagiu ao estímulo da política monetária", afirmou Campelo.

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