Candidatos ao governo do Paraná mantêm clima de “guerra”

O clima quente da campanha eleitoral não arrefeceu no Paraná. Os dois candidatos ao governo, Roberto Requião (PMDB) e Osmar Dias (PDT), continuaram a atirar farpas hoje. Logo pela manhã, o diretor do Colégio Júlia Wanderley, onde vota o governador Roberto Requião (PMDB), Josias Fagundes, teve trabalho. Ele convocou integrantes do PMDB para ajudar a apagar pichações que apareceram na fachada da escola, com ofensas a Requião. "Aqui vota o maior mentiroso do Paraná", dizia a inscrição.

Ao votar, por volta das 10 horas, Requião não aliviou na crítica. "Isso é típico dos canalhas que se opõem a mim", afirmou. Pouco antes, Dias acompanhou a mulher, Maria Tereza, que votou em Curitiba. O candidato viajou ainda pela manhã para Maringá, onde vota. Ele reforçou as críticas que já vinha fazendo durante a campanha. "No último debate vimos com quem disputo a eleição: contra alguém que não tem escrúpulo para se manter no poder", acentuou.

Tanto um quanto o outro desconsideraram as pesquisas do Ibope e Datafolha, que dão uma pequena vantagem para Requião. "As pesquisas são todas iguais", declarou o governador. "Será uma eleição apertada." Já Dias considerou que nenhum dos dois institutos deveria ter atuado no Paraná neste segundo turno. "Disseram que não ia ter segundo turno, então perderam a autoridade", afirmou.

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