Campo Grande exige repelente no vôlei de praia

Além de bloqueador solar, a dupla Maria Clara e Carolina serão obrigadas a usar também repelente de insetos na etapa de em Campo Grande do circuito brasileiro de vôlei de praia marcada para a próxima semana. A capital do Mato Grosso do Sul vive uma epidemia de dengue que já levou quase 200 mil pessoas a serem atendidas nos hospitais desde o início do ano. Dessas, 40 mil efetivamente contraíram a doença e quatro morreram.

?Vamos abusar do repelente e evitar as áreas de risco?, disse Maria Clara, 23 anos, a mais velha das filhas da ex-jogadora Isabel. ?Achei até que o torneio corria o risco de ser cancelado mas já que está confirmado, o melhor remédio será a prevenção?, disse Carolina, de 19. A arena será montada no Parque das Nações Indígenas, uma das maiores áreas verdes da cidade.

Maria Clara e Carolina conquistaram no último domingo, em Santos o primeiro título da dupla no circuito brasileiro, ao bater as experientes Ana Paula e Leila na decisão na Praia do Gonzaga. Elas esperam, agora, subir no ranking da Confederação Brasileira de Voleibol.

De volta ao Rio de Janeiro, onde treinam sob a orientação da mãe na quadra da praia de Ipanema, as irmãs estão treinando em dois períodos. ?Não é só porque ganhamos um torneio que vamos diminuir o ritmo. Ao contrário, vamos ter de trabalhar mais forte porque o nível das adversárias é alto e queremos nos colocar de vez entre as quatro melhores equipes?, afirmou Maria Clara.

No ano passado, Maria Clara e Carolina terminaram em 4.º lugar em Campo Grande. Por coincidência, as quatro semifinalistas foram exatamente as mesmas de Santos na última semana. O título, no entanto, ficou com Juliana e Larissa, que bateram Ana Paula e Leila na final. Maria Clara e Carolina perderam o bronze para Agatha e Shaylyn.

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