São Paulo – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, assinou nesta sexta-feira (6) um termo de cooperação técnica com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para a ampliação do programa Jovem Aprendiz ao setor bancário.
Desde 2003, quando o programa foi implementado, foram criadas 1.786 vagas para jovens aprendizes. Com a ampliação, o número aumentará para quatro mil.
O convênio prevê a contratação de jovens com idade entre 14 e 24 anos para atuar nas funções de atendimento ao cliente, caixa e informática. Para se inscrever, é preciso ir até uma agência bancária e estar cursando o ensino fundamental ou médio.
Eles também vão participar de cursos teóricos de qualificação profissional, cuja carga horária varia de 660 horas, para jovens de 14 a 18 anos, e de 5.505 horas, para jovens de 18 a 24 anos. Os cursos abrangem temas ligados ao funcionamento dos bancos e ao mercado de trabalho em geral.
Os participantes do programa recebem um salário mínimo por mês e têm direito a vale-transporte, vale-refeição, contribuição do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), férias e certificado de conclusão do curso de aprendizagem. A carga de horário de trabalho é de seis horas e o contrato tem duração de dois anos, com a possibilidade de efetivação futura.
Gestores dos bancos e auditores do Ministério do Trabalho e Emprego terão apoio de uma cartilha explicativa para esclarecer dúvidas sobre a parceria.
Em Campinas, interior paulista, o ministro participou do lançamento do projeto Juventude Cidadã, que tem parceria da prefeitura. A meta é qualificar três mil jovens carentes com idade entre 16 e 24 anos.
Os cursos têm duração de 400 horas, com aulas de inclusão digital, cidadania, meio ambiente e oficinas profissionalizantes, com conteúdo técnico e prático. Haverá também oficinas de administração, telemática, hotelaria, manutenção predial e agente comunitário. O projeto Juventude Cidadã faz parte do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE) e existe desde 2005.