Teixeira diz que melhor Copa é a que consome menos dinheiro público

Brasília – O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, disse nesta sexta-feira (15) que a "melhor Copa do Mundo é aquela que consumir a menor quantidade de dinheiro público".

"A lógica de uma copa é, e deve ser, privada, com investidores privados assumindo os riscos e disputando as oportunidades desse grande empreendimento", afirmou Teixeira, ao participar, no Palácio do Planalto, da assinatura das garantias governamentais para o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Para Teixeira, o papel do Estado não é investir, mas facilitar a realização da competição, garantindo segurança, infra-estrutura e agilizando os processos legais. "Cabe aos governos criar o ambiente necessário para que a livre concorrência possa crescer e frutificar", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a necessidade de obras de infra-estrutura no país para receber a competição. Ele citou que somente com os Jogos Pan-Americanos os governos federal e do Rio de Janeiro terão de aplicar R$ 3,5 bilhões.

"Se nós estamos gastando isso no Rio de Janeiro para fazer o Pan, imaginem uma Copa do Mundo, que vai utilizar, quem sabe, 12 estádios, oito, dez, sei lá quantos estádios. Imaginem o que nós vamos ter que construir de obras de infra-estrutura, o que a iniciativa privada vai ter que construir de palcos para os eventos, e o que isso vai dinamizar a economia brasileira, o desenvolvimento dos estados", afirmou o presidente Lula

No Palácio do Planalto, o governo firmou compromisso de realizar mudanças em leis de diversas áreas para poder sediar a Copa do Mundo de 2014. As garantias são exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e, segundo o ministro Orlando Silva, do Esporte, incluem alterações nos procedimentos de alfândega, vistos de trabalho, serviços e até redução de impostos.

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