STJ proíbe policial federal de algemar Cacciola

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Gomes de Barros, concedeu liminar para impedir os policiais federais de algemar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola quando desembarcar no Brasil. O desembarque dele está previsto para as 5 horas de amanhã, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Na decisão, o presidente do STJ argumenta que Cacciola, por ser idoso (tem 64 anos), não oferecerá risco aos policiais. Na mesma liminar, Barros garantiu o direito a Cacciola de se comunicar "pessoal e reservadamente" com seus advogados. A decisão já foi comunicada ao ministro da Justiça, Tarso Genro, e à direção da Polícia Federal.

A defesa de Cacciola havia pedido ao STJ, além disso, que o ex-banqueiro não fosse detido no desembarque no Brasil, respondendo ao processo em liberdade. Esse pedido foi negado liminarmente pelo tribunal.

Cacciola deixou hoje de manhã cedo, pelo horário de Brasília, a prisão de Mônaco, onde estava desde 15 de setembro. Escoltado por agentes da Polícia Federal brasileira, embarcou em helicóptero para o aeroporto de Nice, na França, de onde pegaria um avião para Paris, viajando da capital francesa para o Rio.

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