A viúva Adriana Ferreira Almeida, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o milionário vencedor da Mega-Sena, René Senna, continuará na prisão por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ministra Laurita Vaz, da Quinta Turma do STJ, negou liminar em habeas-corpus no qual a defesa requeria liberdade provisória para a viúva.
Um pedido de liberdade já havia sido negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas a defesa recorreu ao STJ, alegando que o decreto de prisão preventiva não tinha fundamentação legal, pois não teria individualizado a conduta de cada um dos supostos participantes no crime. Segundo o advogado, a prisão baseou-se apenas na comoção nacional causada pelo caso. Mas a ministra Laurita Vaz negou a liminar por não vislumbrar, no pedido, requisito para a concessão.
O crime ocorreu no dia 7 de janeiro, em um bar no município de Rio Bonito, no Rio de Janeiro. Dois homens desceram de uma moto e dispararam quatro tiros em René Senna. Segundo a denúncia, ocorrida no dia 28 de março, a viúva teria oferecido recompensa a cinco acusados para planejar e executar a morte do marido.