Brasília – O Ministério da Previdência Social condenou ontem a “postura agressiva e desordeira” de alguns manifestantes que lacraram as duas portas do edifício-sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília, e impediram o presidente do órgão, Taiti Inenami, e três diretores de deixar o prédio da autarquia. Entre os manifestantes estavam alguns parlamentares radicais do PT, como a senadora Heloísa Helena, que entrou em confronto com os policiais. Também foi bloqueada a entrada de outros diretores e servidores e do presidente da OAB, Rubens Approbato, que tentou mediar o conflito. “O grupo ultrapassou todos os limites”, afirma a nota lembrando as manifestações do dia 24 de julho (quando os manifestantes ocuparam o hall de acesso ao gabinete do ministro Ricardo Berzoini) e de 30 de julho (quando ocuparam a superintendência do INSS no Rio de Janeiro).
O ministério, conforme a nota, considera que “tais atos se caracterizam como crime contra a organização do trabalho e não contribuem à retomada dos entendimentos, que permitiriam a busca de alternativas administrativas ou legais para atender às reivindicações”.