Sem candidato próprio e sem apoio a Serra

Brasília (AE) – A Executiva Nacional do PFL, reunida ontem de manhã em Brasília, oficializou a decisão de não lançar candidato próprio à presidência da República. Resolução assinada pelo presidente do partido, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), divulgada após a reunião, estabelece ainda que o partido não participará de nenhuma coligação para a eleição presidencial. A Executiva liberou as comissões executivas regionais para formalizarem qualquer tipo de coligação e autorizou os filiados a manifestarem apoio pessoal ao candidato presidencial de sua preferência.

O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), afirmou que as decisões tomadas pela Executiva do partido asseguram a prioridade para a eleição do maior número possível de governadores e de parlamentares. “Queremos fazer a maior bancada na Câmara e no Senado”, afirmou. O partido tem todas as condições de manter o atual número de 96 deputados na Câmara e pretende aumentar sua bancada no Senado, avalia o senador.

Convenção

O prefeito do Rio, César Maia, disse, ao sair da reunião que não será necessário realizar uma convenção partidária para ratificar as decisões tomadas ontem porque, segundo ele, prevalece a decisão da Executiva. Ele entende que somente seria necessário haver uma convenção se o partido decidisse formalizar candidatura ou formalizar aliança nacional, o que não é o caso. “Se, em consulta ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), houver o entendimento contrário, a convenção será feita”, afirmou. A Executiva divulgou, também, resolução estabelecendo normas para as coligações regionais.

Meta é garantir maior número de eleitos

Brasília,

(AE) – O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), afirmou que as decisões tomadas ontem pela Executiva do partido asseguram a prioridade para a eleição do maior número possível de governadores e de parlamentares. “Queremos fazer a maior bancada na Câmara e no Senado”, afirmou. O partido tem todas as condições de manter o atual número de 96 deputados na Câmara e pretende aumentar sua bancada no Senado, avalia o senador:”Vamos lutar muito porque o PMDB sai na frente com dez senadores queainda têm mais quatro anos, nós só temos cinco”. Além do crescimento no Legislativo, o PFL fica livre para fechar alianças em torno de seus candidatos a governador. “Por isso, é imprescindível o exame das candidaturas próprias”, disse, ao explicar uma das resoluções que orienta os diretórios regionais a darem prioridade à escolha de candidatos próprios a governador para depois partirem para as alianças em torno de candidatos de outros partidos. A orientação formalizada hoje pela Executiva é o resultado prático da decisão do partido de não ter candidatura própria a presidente. Com isso os filiados estarão liberados para apoiarem quem quiserem nos estados e mesmo na eleição para presidente. “A liberdade é essa mesmo: liberou geral”, afirmou Bornhausen, reconhecendo que isso deixará os filiados expostos ao assédio político dos outros partidos. “Eu abraço causas e meu apoio será definido a partir disso, acho que todos devem fazer o mesmo”, salientou. Uma outra resolução da Executiva manteve na prática a candidatura nata para os parlamentares. Se um parlamentar for derrotado na escolha do candidato a governador, por exemplo, ele poderá candidatar-se à reeleição. “Vamos evitar de perder nossos quadros”. Bornhausen avalia que a Executiva já cumpriu seu papel para posicionar o partido nas disputas do primeiro turno. “Agora, os candidatos é que terão que tomar a iniciativa”. “O importante para o partido é manter a unidade e conseguimos isso assegurando liberdade aos filiados”, concluiu o senador catarinense.

Voltar ao topo