Sars já matou mais de 700 pessoas no mundo

Brasília – De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a síndrome respiratória aguda grave (Sars) atinge 29 países, totalizando até ontem 8.403 casos e 775 mortes. A China é a nação mais afetada pela doença, com 5.329 casos e 336 óbitos. Embora esses números sejam alarmantes, os registros de mais casos e mortes sinalizam uma tendência global de queda, segundo informou a OMS.

Isso significa que as medidas de controle da Sars adotadas em todo o mundo começam a surtir efeito. O Brasil, embora fisicamente distante das áreas de maior risco e sem nenhum registro da doença até hoje, também participa na batalha contra a Sars. Afinal de contas, com o avanço tecnológico dos meios de transportes e a globalização, todo tipo de intercâmbio entre os países se intensificou, inclusive o de doenças.

Contudo, não há motivo para pânico. Equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), das secretarias estaduais e municipais de saúde e das companhias áreas privadas estão trabalhando em conjunto para evitar a entrada da doença no país. Ainda com o avião em vôo começa o trabalho de identificação de eventuais casos suspeitos da doença.

Vale lembrar que o fato de uma pessoa apresentar febre alta, tosse e dificuldade para respirar não significa que ela tem Sars, visto que esses sintomas são os mesmos de um resfriado comum. Portanto, um paciente só pode ser classificado como caso suspeito se, nos dez dias anteriores ao aparecimento dos sintomas, ele tiver mantido contato íntimo com pessoas suspeitas ou comprovadamente com a doença, viajado para as áreas com transmissão autóctone recente ou residido em áreas com transmissão autóctone recente.

Conforme sugerem pesquisas, a Sars é causada por um novo vírus da família Coronaviridae, a mesma a qual pertence, por exemplo, o vírus responsável pela gripe. A transmissão do novo vírus ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias, fluidos corporais e/ou excreções de pessoas doentes. (Agência Notisa)

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