Reformas de Bangu I sem previsão para serem concluídas

O diretor do Desipe, major Hugo Freire, disse hoje que não há previsão para a conclusão das reformas no presídio de Bangu I, parcialmente destruído depois do motim de semana passada. Segundo ele, as obras estão andando num ritmo rápido, mas não devem ser concluídas antes de dez dias. Já o secretário estadual de Justiça, Paulo Saboya, afirmou que, quando o presídio for reinaugurado, já estará equipado com os bloqueadores de celular. O custo dos equipamentos foi de R$ 138 mil, sendo 20% bancados pelo governo estadual e 80%, pelo governo federal.
O major Freire afirmou ainda que o Complexo Penitenciário de Bangu ganhou uma prefeitura que ficará encarregada de todas as obras de infra-estrutura necessárias para o funcionamento dos presídios e das casas de custódia. A primeira iniciativa está sendo o asfaltamento de todas as ruas, o que deve ficar pronto em dez dias.

De acordo com o diretor do Desipe,  a partir de amanhã Fernandinho Beira-Mar e seus comparsas que participaram da rebelião em Bangu I e estão presos na carceragem do Batalhão de Choque da PM voltarão a ter regalias como banho de sol, visita de advogados e de duas pessoas previamente cadastradas. Freire disse que a medida preventiva de dez dias aplicada pelo Desipe acabou e que as novas sanções serão anunciadas na semana que vem, quando devem ser concluídos os trabalhos da Comissão Técnica de Classificação, que analisa os fatos ocorridos durante o motim de Bangu I:
– Sessenta pessoas estão sendo ouvidas para sabermos exatamente a participação de cada um dos envolvidos no episódio. Cada um terá a sua punição.
Sobre Elias Maluco, que está preso no Batalhão de Choque, Freire não quis fazer comentários pois, segundo ele, o bandido ainda não está sob responsabilidade do Desipe.

Voltar ao topo