Queda do desmatamento não mostra tendência, diz Minc

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta terça-feira (15) que a redução dos índices de desmatamento na Amazônia em maio sobre abril não representa uma tendência de queda, mas uma "semi-inversão" de tendência, de forte para moderada. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram um desmatamento de 1.096 quilômetros quadrados em maio, contra 1.123 quilômetros quadrados em abril.

De acordo com os dados do Inpe, Mato Grosso continua sendo o Estado de maior área desmatada, com 646 km em maio. Pela primeira vez, o Instituto avaliou o que era área de corte raso (onde não sobrou nada) e área de floresta degradada (onde houve desmatamento, mas sobrou mata). A área de corte raso, segundo o Inpe, representou 60% da área total desmatada.

A pequena queda na área desmatada em maio, comparativamente ao mês anterior, levou o Ministério do Meio Ambiente a diminuir em dois mil quilômetros quadrados sua estimativa de desmatamento na região amazônica no período de 12 meses que se encerrará em agosto próximo, de 15 mil para 13 mil quilômetros quadrados. Mesmo assim, Minc considerou tal previsão "muito ruim", porque em igual período entre 2006 e 2007, a área desmatada foi de 11,3 mil quilômetros quadrados.

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