Polícia Federal prende cinco pessoas por caça ilegal em reserva do Rio

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (20) cinco homens na Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por caça de animais e extração ilegal de palmito. Oito agentes da PF passaram cinco dias no interior da reserva até perceberem a fumaça feita no acampamento dos caçadores. Os policiais foram guiados até o grupo pelo barulho da extração do palmito.

"Eles receberam os agentes a tiros, foram rendidos e presos. Estas pessoas estão transformando a reserva em um campo minado cheio de armadilhas para animais. Vamos intensificar o trabalho, pois é uma área destinada à pesquisa e à preservação das espécies", disse o delegado-titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), Alexandre Saraiva.

Na operação, os caçadores Reginaldo Siveira Ambrósio, Antônio Jorge Santos Pereira e Max Emiliano de Azevedo foram presos por formação de quadrilha, crime contra a fauna, crime contra a flora e porte ilegal de armas. O palmiteiro Luiz Penha foi preso em flagrante por crime ambiental com cinqüenta caules de palmito e 120 frascos para armazenar o produto. A PF calcula que ele derrubou 50 árvores para vender os frascos por apenas R$ 1,00.

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