Polícia Federal encontra indícios de curto-circuito no Santos Dumont

A perícia realizada pela Polícia Federal encontrou indícios de um curto-circuito no 2º andar do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que foi fechado na terça-feira (17) por causa de um incêndio que destruiu parte da futura praça de alimentação do novo terminal. O fogo se propagou em cadeiras ainda embaladas com plástico e foi apagado em 15 minutos pelos bombeiros, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). O aeroporto foi reaberto para pousos e decolagens na manhã desta quarta-feira (18).

"A investigação preliminar apontou que não houve causa intencional. A mais provável é de curto-circuito em alguma fiação temporária da obra. O laudo ficará pronto em dez dias", anunciou o perito criminal da PF Luis Carlos de Almeida Serpa. Ele afirmou que a estrutura do prédio não foi abalada. O superintendente da regional leste da Infraero, Pedro Azambuja, descartava desde terça-feira (17) a hipótese de curto-circuito, pois, segundo ele, o local que abrigará a praça de alimentação não contaria ainda com fiação elétrica, dutos de ar-condicionado, tubulações de gás e piso.

Apesar da previsão divulgada nesta quarta-feira de que 28 pousos e 30 decolagens seriam transferidas para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), a Infraero informou que apenas sete vôos foram transferidos para o aeroporto, pois muitas operações foram canceladas devido ao acidente em Congonhas, São Paulo, que também transferiu outras 10 aterrissagens para o aeroporto internacional do Rio.

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