País só intervém no caso Farc se Colômbia pedir, afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (2) que o Brasil só interferirá no caso dos reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se houver uma solicitação explícita nesse sentido. "Qualquer gesto só será possível por um pedido da Colômbia", afirmou ele, ao final de almoço oferecido no Itamaraty ao presidente da Eslovênia, Danilo Türk. Nesta terça-feira (1), Lula divulgou nota em que expressa "solidariedade irrestrita" ao apelo do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no sentido de que os reféns da Farc sejam libertados – entre eles, a senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Lula informou ainda que telefonou para o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, propondo que a reunião da Cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasur) seja realizada no Brasil. "Mas só faço aqui se você vier", disse Lula a Uribe. O colombiano aceitou, e informou que chegará com um dia de antecedência para conversar com Lula. Inicialmente, a reunião da Unasur deveria ser realizada em Cartagena das Índias, no dia 28 de março. O encontro foi cancelado para evitar desconforto entre os participantes, uma vez que os problemas entre a Colômbia, o Equador e a Venezuela ainda não estão totalmente resolvidos.

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