Miguel Jorge minimiza conclusão do TCU sobre o PAC

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse nesta quinta-feira (20) que o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou irregularidades em quase 30% do total das obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) "não impedirá que o projeto" avance.

"Esse tipo de problema acontece em todo mundo, quanto maiores as obras, mais questionamentos", disse. "Não acredito que essas irregularidades sejam proporcionalmente maiores do que em outras partes do mundo.

Segundo Jorge, a implementação do PAC está tendo uma "demora natural". Ele afirmou que processos legais, principalmente na área ambiental, estão dificultado o início de vários projetos. "Poderia estar indo melhor, mas esses problemas são comuns quando se iniciam grandes obras, como os contidas no PAC", disse. "Mas acredito que o programa vai ganhar velocidade a partir do final deste ano e vai respeitar seu cronograma.

Jorge observou que o governo não pode ser o único responsabilizado pelo atrasos no PAC. "No caso das rodovias, as empresas solicitaram um adiamento de um mês nas licitações, o que não aceitamos", afirmou. "O setor privado também enfrenta problemas nessa fase inicial do programa.

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