Mensalão tucano muda debate com oposição, diz Chinaglia

O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou nesta sexta-feira (23) que a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, de existência de um mensalão mineiro envolvendo políticos do PSDB muda o debate político entre governo e oposição. "Cria condições de um embate num nível diferente, dado que a oposição fez discursos muito duros que poderão, agora, se voltar contra ela", afirmou.

Na avaliação de Chinaglia, a substituição de Walfrido dos Mares Guia da chefia do Ministério das Relações Institucionais pelo deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE) não resultará em quebra de continuidade na articulação política. Segundo Chinaglia, "todo ministro tem como chefe o presidente Lula. Portanto, a orientação política continuará sendo a mesma".

O procurador-geral denunciou Mares Guia, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o empresário Marcos Valério, e outras 13 pessoas. Em 1998, conforme a denúncia, o ex-ministro e Azeredo, o então governador de Minas Gerais, teriam montado um esquema de desvio de pelo menos R$ 3,5 milhões de recursos públicos para o caixa da campanha do parlamentar tucano.

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