Law Kin Chong, conhecido como o maior contrabandista do País, foi colocado em liberdade no início da tarde, pelo juiz Enio Moz Godoy, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Bauru. Ele cumpriu três anos e 14 dias da pena de quatro anos a que foi condenado por tentar subornar, com R$ 3 a 7 milhões, o ex-deputado Luiz Antonio de Medeiros para que seu nome não fosse incluso no relatório da CPI da Pirataria. O empresário chinês esteve preso em Brasília, em Guarulhos e no Instituto Penal Agrícola de Bauru onde cumpriu uma temporada em 2005 e voltou no final de março último.
Na audiência, o juiz o advertiu de que deverá permanecer em sua casa até comprovar ocupação lícita e que, depois disso, poderá se ausentar entre das oito às 19 horas. Também terá de ficar em casa nos fins de semana e feriados e será visitado dez vezes por mês pela Polícia Federal, que fará relatório ao juiz.
Chong declarou um endereço do Morumbi, em São Paulo, como sua residência. Ao sair do fórum, acompanhado pelo seu advogado, não falou com os jornalistas. Além da condenação por tentativa de suborno, o "rei da 25 de Março", como era chamado Chong, ainda responde a dois processos na Justiça Federal, por contrabando e formação de quadrilha.