Indiciados quatro por morte de doadora de medula óssea

Duas médicas e duas enfermeiras foram indiciadas pela morte, no último dia 4, da estudante Luana Neves Ribeiro, de 21 anos. A universitária morreu por causa de erros médicos cometidos enquanto esteve internada no Hospital de Base, em São José do Rio Preto, no interior paulista, de acordo com o laudo entre à Polícia Civil no dia 14. Luana estava no hospital para se submeter aos procedimentos para doar medula óssea a uma criança do Rio de Janeiro com leucemia. A morte levou o hospital a paralisar a coleta de medula para transplante e o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e Polícia Civil a abrir investigação.

As médicas foram indiciadas pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e as enfermeiras, por omissão de socorro, segundo a delegada assistente do 5.º Distrito Policial (DP), de São José do Rio Preto, Luciana de Almeida do Carmo.

O laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), da Faculdade de Medicina de Rio Preto, atesta que a jovem teve a veia subclávia perfurada, o que causou hemorragia e choque hipovolêmico (queda de pressão causada por vazamento de sangue), que a levou à morte. As perfurações teriam ocorrido durante a tentativa de implantar um cateter para coletar medula na veia subclávia esquerda, próxima da jugular.

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