Granja do Torto é dedetizada contra febre amarela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou parte desta manhã com uma equipe de mata-mosquitos da Vigilância Ambiental do Distrito Federal. Dois carros com fumacê percorreram a área verde da residência oficial da Granja do Torto, onde Lula e a primeira-dama, Marisa Letícia, passarão os últimos dias de 2007, num trabalho preventivo contra os mosquitos transmissores da febre amarela silvestre. Os agentes sanitários também fizeram trabalho focalizado, espalhando manualmente inseticida com óleo vegetal.

Descontraído, o presidente conversou com os funcionários da Vigilância Sanitária, brincou e elogiou o trabalho de combate aos mosquitos. Lula aproveitou para dizer também que "confia" nas autoridades da área de saúde do País. "Ele parabenizou nossa eficiência e eficácia", disse, orgulhosa, Idelci da Silva Pinto, coordenadora da equipe. Lula, que costuma viajar para países pobres da África e América Latina, é vacinado contra a febre amarela.

Em entrevista após deixar a Granja do Torto, Idelci afirmou que o trabalho de prevenção no local, feito de dois em dois meses, é facilitado pelo cuidado da equipe de jardinagem e de administração da residência. Ela esclareceu que o lago onde Lula costuma pescar, bem perto da sede da Granja do Torto, está fora de risco. Os peixes impedem a proliferação do mosquito.

Neste sábado, 40 agentes trabalharam no combate ao mosquito num raio de 45 quilômetros. O trabalho de prevenção foi intensificado desde o início da semana, quando dois macacos apareceram mortos no Parque da Água Mineral, próximo à Granja do Torto. Há suspeita de que os animais estavam com febre amarela. Os macacos também podem ter sido envenenados por agrotóxicos.

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