Entre terça e ontem, 869 vôos atrasados

    João de Noronha / GPP
João de Noronha / GPP

Segundo a Agência Nacional de Aviação, ontem, dos 936 agendados, pelo menos 109 vôos foram cancelados e 309 sofreram atrasos.

São Paulo (AE) – Após uma terça-feira de caos nos aeroportos, devido a uma pane técnica no Cindacta-1 de Brasília, ontem foi novamente de espera para os passageiros em todo o País. De acordo com a Agência Nacional de Aviação (Anac), pelo menos 109 vôos foram cancelados e 309 sofreram atrasos, dos 936 agendados. Somados aos vôos atrasados de terça-feira, o número chega a 869 em dois dias.

As situações mais críticas foram verificadas nos aeroportos paulistas de Cumbica e Congonhas. No aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, as filas aumentaram no final da tarde desta quarta. De 99 vôos agendados, 45 tiveram atraso, que corresponde a 45% do total, e outros nove foram cancelados. Em Congonhas, na zona sul da capital paulista, de 148 pousos e decolagens, 41 apresentaram atraso e oito, cancelados.

No Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, a situação não era diferente. Dos 77 vôos programados, 33 tiveram atraso. No Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão, de 77 pousos e decolagens, 26 apresentaram atraso.

No Aeroporto Internacional de Salvador, apesar das grandes filas nos balcões de check-in e da concentração de pessoas no saguão, a Infraero considerou ?tranqüila? a situação. Entre a madrugada e o fim da manhã de ontem houve nove cancelamentos de vôos e dez atrasos de mais de uma hora. O caso mais grave foi o vôo da Gol, com destino a São Paulo, previsto para as 23h30 de terça-feira e remarcado para as 14h30 de ontem.

A Anac divulgou também ontem o boletim referente a todo o dia de terça-feira, da 0h às 23h59. Segundo a agência, de 1.827 vôos agendados, 560 foram afetados pelos atrasos e 200 foram cancelados.

Apesar da expectativa da Aeronáutica de retomar um nível de tranqüilidade nos aeroportos, o tempo hoje não deverá colaborar. São aguardados temporais na capital paulista, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Minas Gerais, o que deve piorar a situação, que já é crítica, nestes aeroportos. De acordo com a Aeronáutica, não está programado nenhum plano de emergência. ?Não há plano de emergência, a parte técnica está operando normalmente, aguardando que a situação se normalize?, declarou o major Adolfo, do centro de comunicação social da Aeronáutica.

Voltar ao topo