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| Moeda norte-americana está em baixa. |
São Paulo – O dólar pode registrar novas quedas esta semana, depois de atingir o menor nível em dois anos e meio na sexta-feira. A moeda encerrou o pregão cotado a R$ 2,647, apesar de uma nova intervenção do Banco Central no câmbio. "Com os juros dos títulos americanos em queda, o risco Brasil em baixa e a perspectiva de que os juros vão subir ainda mais no mercado doméstico, ninguém segura a queda do dólar", diz o macroeconomista da corretora Ágora Sênior, João Marcus Nunes.
Além disso, há previsão de entrada de grandes somas de dólares no País esta semana, em conseqüência de captações recentes feitas pelo setor privado no exterior. Há previsão de entrada da captação externa de US$ 125 milhões feita pelo Itaú hoje e o ingresso da emissão externa de US$ 17 milhões feita pelo Banco Cruzeiro do Sul é previsto para quarta-feira.
A agenda de indicadores econômicos domésticos tem dois destaques esta semana, na avaliação da Tendências Consultoria Integrada. Na terça-feira, sai o saldo da balança comercial de janeiro, para o qual a consultoria projeta um superávit de US$ 1,5 bilhão. Se o saldo superar as previsões do mercado, será mais uma pressão para empurrar o real para cima.
Na quinta-feira, a Fipe apresenta o índice de inflação IPC de janeiro, que pode mexer com as expectativas quanto à taxa básica de juros e, por conseqüência, também pressionar o dólar para baixo. A previsão da Tendências é de um IPC próximo de 0,75%.