Dilma diz que governo continuará a investir no aeroporto de Congonhas

Brasília – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu nesta sexta-feira (20) que o governo federal continuará investindo no Aeroporto Internacional de Congonhas. "Vamos continuar reformando pistas, vamos continuar melhorando o terminal de passageiros, vamos continuar eficientizando esse aeroporto", assegurou.

Segundo a ministra, as novas determinações quanto ao funcionamento de Congonhas, apresentadas durante a reunião do Conselho de Aviação Civil (Conac), têm caráter emergencial. "São medidas emergenciais, de curto prazo, e visam aumentar o grau de confiança na utilização do aeroporto de Congonhas", afirmou.

Em 60 dias, o Aeroporto Internacional de Congonhas deverá de ser ponto de escalas, conexões e distribuição de vôos para todo o país. Por determinação do Conac, estes vôos deverão ser redistribuídos para outros aeroportos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Dilma explicou, em entrevista coletiva após a reunião do Conselho, que o governo federal quer "a vocação" de Congonhas. "Do ponto de vista de política nacional de uso dos aeroportos, no que compete a nós [governo federal], como poder concedente, consideramos que a vocação do aeroporto de Congonhas não é de conexão, não é de distribuição, não é de escala. A função desse aeroporto é ser de rotas ponto a ponto", afirmou.

De acordo com a ministra, a decisão implicará remanejamento de diversos vôos para o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos ? o que demandará, também, alterações nas operações desse aeroporto.

Entre as medidas discutidas está a tentativa de redistribuição de vôos internacionais para outros aeroportos do país, de forma a descongestionar São Paulo como rota principal ? hoje, a quase totalidade das rotas internacionais passa por Cumbica ou pelo aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O critério será adotado nos novos acordos bilaterais e multilaterais relativos a freqüências de vôos internacionais.

A Anac também tentará renegociar alguns dos acordos existentes. "Não se altera essas estruturas de hoje para amanhã, em 48 horas, mas a idéia do Conac é fazer uma alteração bastante significativa no curto prazo", informou Dilma.

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