Deputados querem que STF mantenha permissão para uso de células-tronco

Brasília – Parlamentares governistas defenderam nesta segunda-feira (3) a manutenção, no texto da Lei de Biossegurança, do artigo que prevê o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas. Uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), que será julgada quarta-feira (5) no Supremo Tribunal Federal (STF), questiona o artigo que fala sobre o uso das células-tronco. 
 
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), disse esperar que o STF faça uma profunda análise técnica do tema e mantenha o texto aprovado no Congresso Nacional, que considera "equilibrado".  Ela [Lei de Biossegurança] autoriza o uso de células-tronco embrionárias apenas de embriões que estejam congelados há mais de três anos e que não tenham viabilidade de ser levamos a uma vida normal", explicou Fontana.   
 
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ressaltou a importância das pesquisas com células-tronco, que podem trazer benefícios para a humanidade. "Estou torcendo para que a decisão do Supremo seja na direção de dar continuidade às pesquisas com células-tronco", afirmou.
 
A Adin que questiona o artigo da Lei de Biossegurança sobre o uso de células-tronco de embriões humanos para pesquisa e terapia foi proposta em 2005 pelo então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, para quem o embrião pode ser considerado vida humana.. No início do mês, o relator do processo, ministro Carlos Ayres Britto, distribuiu o relatório entre os ministros do STF.

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