CPMI quebra sigilo de 14 fundos de pensão

A CPMI dos Correios aprovou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de 14 fundos de pensão, 30 corretoras e 21 operadores de mercado. A comissão suspeita de que as transações feitas pelos fundos de pensão e as corretoras tenham alimentado o caixa 2 do PT, operado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Na sessão administrativa de ontem da CPMI dos Correios, os parlamentares aprovaram também a convocação de Carla Cicco, ex-presidente da Brasil Telecom, que manteve contratos com as agências de publicidade DNA e SMPB, do empresário Marcos Valério.

Por falta de consenso, a CPMI não votou a convocação e a quebra de sigilo do diretor de Engenharia e Planejamento da Eletronorte, Ademar Palocci, irmão do ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Ademar é acusado de ter favorecido empresa privada em negociações de contratos com o governo em troca de doações de dinheiro para campanhas eleitorais do PT.

Fundos com sigilos quebrados: 1. Funcef (de servidores da Caixa Econômica Federal-CEF); 2. Geap (de servidores públicos federais); 3. Petrus (Petrobras); 4. Eletros (Eletrobrás); 5. Centrus (Banco Central); 6. Real Grandeza (Furnas); 7. Serpros (Serpro); 8. Postalis (ECT); 9. Refer (Rede Ferroviária Federal); 10. Nucleos (Nuclebrás); 11. Previ (Banco do Brasil); 12. Sistel (Telebrás); 13. Portus (Portobrás) e 14. Prece (Cedae – Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro). 

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