CPI adia depoimento de empresária e ouve especialistas sobre tráfego aéreo

Brasília – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo no Senado Federal iniciou a sessão desta terça-feira (26) com o adiamento do depoimento da empresária Silvia Pfeiffer, que apresentou atestado médico para não comparecer à CPI. Na semana passada, a empresária denunciou à CPI pagamento de propinas na Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Ainda não há data marcada para o novo depoimento da empresária.

Na audiência foram ouvidos os depoimentos do ex-secretário-geral da Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), Renato Cláudio Costa Pereira, do professor de Direito Aeronáutico Georges de Moura Ferreira e do brigadeiro-do-ar Álvaro Pequeno.

Os senadores aprovaram para a próxima semana a convocação do escritor Joaquim Gonçalves de Farias Neto, autor do livro Choque de Gestão ? Do Vôo 1907 ao Apagão. Na obra, o autor sugere saídas técnicas focadas no choque de gestão profissional para o sistema brasileiro de aviação civil. Amanhã (27), a CPI fará uma reunião reservada para discutir a multiplicidade de concessões de linhas aéreas no país. Será às 10 horas, na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado Federal.

A CPI do Apagão Aéreo no Senado foi instalada no dia 17 de maio, e tem como finalidade apurar as causas, condições e responsabilidades dos problemas no sistema de controle do tráfego aéreo brasileiro. Em 29 de setembro de 2006, um acidente aéreo envolvendo um Boeing 737-800 da Gol e um jato Legacy da Americam ExcelAire levantou suspeitas sobre o controle do tráfego de aviões no país. O prazo final para a CPI apresentar suas conclusões é o dia 26 de novembro.

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