Em todo o Brasil

Caminhoneiros se mobilizam para nova greve marcada para 1º de fevereiro

Foto: Felipe Rosa / Arquivo/ Tribuna do Paraná

Caminhoneiros autônomos de todo o Brasil planejam fazer uma nova greve geral no dia 1º de fevereiro de 2021. A paralisação, que tem sido organizada por diferentes entidades da categoria pelas redes sociais e por grupos de mensagens, promete ser ainda maior do que a de 2018.

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Entre os motivos para a nova greve nacional, de acordo com os representantes dos caminhoneiros, estão o aumento do preço do diesel e a política de combustíveis da Petrobras, tabela de valor mínimo para os fretes e o programa BR do Mar – que pretende incentivar e aumentar o transporte de mercadorias por navios, entre portos brasileiros (cabotagem), entre outras reivindicações.

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Na noite de quarta-feira (13), de acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo, uma reunião on-line foi realizada com aproximadamente 50 lideranças dos caminhoneiros, para agendar uma nova assembleia – ainda sem data marcada, definir a pauta com todos pedidos da categoria e também, aumentar a adesão dos profissionais.

Greve na pandemia

Sobre a realização de uma greve durante o período de pandemia de novo coronavírus, na página do evento marcado pelo perfil no Facebook do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), os organizadores dão orientações sobre a condução das atividades no dia 1º de fevereiro. “Fique em casa! Pouse a nave, coloque seu caminhão e sua carreta no hangar e participe pelas redes sociais. Será transmitido ao vivo de todo o país. Tudo com transparência e ampla participação”, informa a publicação.

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“Os participantes do movimento paredista deverão ficar em casa como medida de prevenção ao contágio do covid-19, mas todos os atos dos representantes serão públicos a todos pelo Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, etc”, reforçam os organizadores, na descrição do evento.

A greve dos caminhoneiros realizada em maio de 2018 durou 11 dias e mexeu com todo o país. Nesta greve, o preço do diesel e o tabelamento do frete também estavam entre pedidos dos caminhoneiros junto ao Governo Federal.