Que história!

Caçador de tesouros encontra iphone de paranaense enterrado em Bal. Camboriú

A saga do iphone perdido em Balneário Camboriú. Foto: Reprodução

Ele custa em torno de R$ 400 (modelo mais simples) e muita gente já quis ter um. O outro, custa R$ 3500 e muuuuita gente já sonhou em ter um. O que um detector de metais e um Iphone 13 têm em comum? Os dois se encontram nas areias famosas de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e foram personagens de uma história inusitada envolvendo um “caçador de tesouros” catarinense e uma fisioterapeuta paranaense que mora em Capanema, no interior do Paraná.

A fisioterapeuta Isadora Alchieri estava na mais badalada praia do litoral catarinense para um curso. “Eu tinha ido pra Balneário com uma amiga num domingo. Fui fazer um curso e resolvi ficar mais uns dias. À noite fomos jantar e depois decidimos caminhar pela areia, perto das ondas. Tirei uma foto e acho que quando fui guardar o celular no bolso ele caiu”, disse à Tribuna.

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Isadora logo percebeu a falta do aparelho, voltou mais ou menos ao lugar, mas o mar estava agitado e ela não conseguiu encontrar o seu Iphone. “Ai desisti. Minha amiga até brincou dizendo ‘vai que um desses caçadores de tesouro acha o celular'”. Desanimada, juntou as coisas e retorno para o interior do Paraná.

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Dois dias depois, o caçador de tesouros Mateus Natan da Silva aprontou seu equipamento e saiu para mais um dia de caçada. A busca por joias e outros metais começou por hobby. “Eu comecei brincando de achar coisas aqui em balneário e gravar uns vídeos. Fui postando e as pessoas gostaram. Hoje virou até um negócio”, explicou.

Uma sequência de vídeos intitulada “A saga do milhão” mostra tudo que o caçador já encontrou nas areias. Mas, para sorte de Isadora, Mateus tem uma regra ética pessoal: tudo que ele encontrar que for localizável, ele devolve. “Sempre que tem uma identificação, que me permita achar o dono, eu devolvo. Se não tem, o objetivo via pra saga do milhão”, contou. Mateus já soma pouco mais de R$ 21 mil de objetos encontrados.

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Do nada, o caçador apontou seu detector exatamente na região onde Isadora perdeu o celular. “São 5 quilômetros e pouco de praia. Do nada o aparelho apitou e encontrei o telefone. a gente já tem ideia de como é o processo, não ligar pra dar um curto, então tomei bastante cuidado para conseguir descobrir as informações e devolver o celular”, disse Mateus.

Com direito a deixar o aparelho “enterrado” no arroz por dois dias, Mateus fez a limpeza possível e conseguiu ligar o telefone. Fuçou, fez algumas tentativas e descobriu o número do chip. A partir dele, jogou o número no app do seu banco e ao tentar fazer um pix para ele descobriu o nome de Isadora. Com um nome, a busca começou.

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“Foram os seguidores dele que me encontraram. Quando vi a mensagem não acreditei. Nunca imaginava que poderia recuperar o celular. Ele (Mateus) foi um querido, me enviou o celular bonitinho pelo correio”, contou. Toda a saga do Iphone perdido vou contada em vídeo, que você pode assistir no player abaixo.

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Mateus é dono do perfil @embuscadeumtesouroperdido no Instagram, que tem quase 540 mil seguidores. “O detectorismo é o meu hobby, mas não é só diversão. A partir dos meus conteúdos, as pessoas procuraram saber mais do meu trabalho e hoje sou contratado para encontrar joias perdidas. Faço isso há três anos”, concluiu o caçador.

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