A greve dos servidores penitenciários do Rio Grande do Sul chegou ao seu 18º dia hoje, forçando a Brigada Militar (a PM gaúcha) a assumir o controle de mais cinco das 86 prisões do Estado, nos municípios de Pelotas, Cruz Alta, Santiago, Jaguari e Camaquã. Com isso, chega a 17 o número de presídios sob intervenção.
Os agentes querem o realinhamento salarial previsto numa lei aprovada em abril, na Assembléia Legislativa, e contestada na Justiça pelo governo do Estado sob alegação de que havia um erro na planilha de reajuste. Na quarta-feira os servidores tomaram os corredores da Superintendência dos Serviços Penitenciários para pressionar o órgão a negociar.
O superintendente Airton Michels diz que pode discutir o pagamento de horas extras, mas não o salário, para não ferir a lei de responsabilidade fiscal.