Brasil é o segundo no consumo de Viagra

Brasília – Por necessidade concreta de combater a disfunção erétil ou por mera utilização recreacional, a verdade é que o Brasil é o segundo maior mercado do medicamento Viagra (sildenafil) do mundo. A informação é o médico e diretor do Instituto Brasileiro para Saúde Sexual (Ibrasexo), Alfredo Romero. Os Estados Unidos lideram o consumo. As pílulas azuis do laboratório Pfizer revolucionaram o mercado farmacêutico em 1998 e, em apenas cinco anos, o laboratório faturou na Europa 1,5 bilhão de euros. Sem concorrentes à altura, só em 2001 o faturamento foi de US$ 58 milhões.

Agora a disputa começa ficar acirrada. De acordo com Romero, outros produtos com resultados semelhantes e até melhores podem ser encontrados no mercado nacional. Os medicamentos Uprima (cloridrato de apomorfina), Cialis (tadalafil) e o Levitra (Vardenafil), lançados recentemente, já estão à disposição dos brasileiros. Romero aponta como diferença básica entre o Viagra e o Cialis, do laboratório Eli Lilly, o tempo de permanência do produto no organismo. O Cialis fica no organismo até 36 horas, contra oito do concorrente. Para o médico, no entanto, estes medicamentos são considerados paliativos, ou seja, não curam a causa que gera a disfunção, apenas solucionam o problema por algumas horas.

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