São Paulo – O bico do avião Aribus A320 da TAM que explodiu dentro de um terminal de cargas, próximo ao aerporto de Congonhas, ainda está localizado em uma área de risco de desabamento. Desde a noite de ontem (17), quando os bombeiros começaram a controlar o incêndio, as ações de resgate começaram. Contudo, a frente do avião deve ser o trabalho mais demorado por conta da localização difícil.
O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Ronaldo Marsagão, descreve que a busca e a retirada de corpos no local do acidente pode se encerrar ainda hoje, mas ainda "há problemas técnicos". "O nariz do avião ficou introduzido em uma área em que o risco de desabamento é muito grande", segundo ele. Ontem, parte do prédio onde funcionava o terminal de cargas da TAM desabou com a explosão.
"Estamos fazendo tudo o que é possível. Um exemplo foi a pronta resposta do Corpo de Bombeiros, que chegou praticamente no instante do acidente, salvou a vida de quatro pessoas e uma parte do prédio desabou em cima do próprio carro do Corpo de Bombeiros. O IML Central trabalha exclusivamente para atender ao acidente", disse o secretário paulista. Vários guindastes continuam no local para levantar partes da fuselagem e escombros do prédio.
O trabalho atual de identificação no Instituto Médico Legal (IML) é de triagem para a identificação. "Estamos com mais de 160 corpos, mas o trabalho não parará em momento algum", prometeu.