Aparecida – Cerca de 250 mil romeiros devem visitar a basílica de Nossa Senhora Aparecida (167 km de São Paulo) entre ontem e hoje. O santuário nacional de Aparecida vai aderir à Campanha do Desarmamento na terça, dia da padroeira do Brasil. Durante a missa, às 13h, na basílica, o padre receberá armas de 15 motociclistas vindos do Rio de Janeiro. As armas, previamente danificadas, serão o símbolo do compromisso pela paz e farão parte da celebração. Logo após a missa, elas serão levadas para a sala dos milagres. O presidente da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes, estará presente no evento.
A estrutura do Santuário Nacional de Aparecida, a 170 quilômetros de São Paulo, impressiona. A imponente Basílica de 18 mil metros quadrados, construída com 25 milhões de tijolos, pode ser vista antes mesmo de se chegar em Aparecida, por quem passa pelos quilômetros 71 e 75 da Rodovia Presidente Dutra. Somente no dia de hoje, Dia da Padroeira do Brasil, pelo menos 160 mil pessoas devem acompanhar as missas em homenagem à Nossa Senhora Aparecida. Vinte e seis padres estarão à disposição dos fiéis em nove celebrações, onde devem ser distribuídas pelo menos cem mil hóstias.
A celebração solene será às 10 horas da manhã, celebrada pelo arcebispo dom Raymundo Damasceno. Nesta missa, a cantora Maria Bethânia vai apresentar quatro músicas dedicadas à padroeira do Brasil. O número de romeiros que visita o local todos os anos é impressionante. Até o ano passado eram 7 milhões de fiéis de todos os lugares do País e também do exterior. Neste ano, por causa do centenário da Coroação estima-se que o número de romeiros seja superado.
Para atender a tantos romeiros, a direção da Basílica investe o ano inteiro em manutenção do que já foi construído e infra-estrutura. No estacionamento do santuário, de 272 mil metros quadrados, são 2.500 vagas para ônibus e 4 mil para carros. Há uma sala de descanso só para motoristas, com chuveiro, cadeiras e televisores que atende a cerca de 600 pessoas por dia. São quase mil sanitários, 245 bebedouros, berçário por onde passam 300 crianças e um ambulatório que faz, em média, 400 atendimentos por dia.
Quanto ao comércio, os números vão ainda mais longe. São cerca de 300 restaurantes e lanchonetes para dar conta da demanda.