Agentes penitenciários ajudam o tráfico

Rio

(AE) – Os depoimentos do diretor afastado do presídio Bangu 1, Durval Pereira de Melo, e do diretor-geral do Departamento de Sistema Penitenciário (Desipe), Edson de Oliveira Rocha, sobre a operação realizada pelo Ministério Público no presídios de segurança máxima na zona oeste do Rio, reforçaram a convicção do delegado Irineu Barroso, titular da 34.ª Distrito Policial (Bangu), de que o principal problema na unidade é a conivência de agentes penitenciários com os traficantes. “Se houver revista, não entra uma agulha no presídio. É porque tem conivência e corrupção”, disse o policial. Na manhã de anteontem, promotores fizeram uma revista no presídio, que durou cinco horas. Com o apoio de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar, eles apreenderam sete celulares, carregadores, dinheiro e drogas, entre outros materiais. Dentro da cadeia, a quadrilha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, negociava a compra e a venda de drogas e armas, inclusive de um míssil Stinger, do mesmo tipo usado pela rede terrorista Al-Qaeda.

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