Brasil vai manter política nacional de combate à aids na Unaids, agência da ONU

O Brasil se mantém firme na defesa da política brasileira de combate à Aids. Essa será a posição do país, quando assumir por um ano, no próximo mês de julho, a presidência do Conselho Executivo da Unaids, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pelos programas de combate à Aids.

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil , o ministro da Saúde, Humberto Costa, afirmou que o Brasil terá uma conduta imparcial em relação às políticas internacionais, mas deve ser fiel às políticas nacionais. Costa está em Genebra participando da 58.º Assembléia Mundial da Saúde.

"O Brasil só conseguiu os bons resultados relacionados ao combate e controle da Aids porque se opôs ao preconceito, seja o de cunho filosófico, religioso ou moral", disse o ministro.

A ocupação da presidência da Unaids ocorre após a recusa do Brasil em aceitar um subsídio de US$ 48 milhões da agência norte-americana para ajudar no combate à Aids. O motivo: o país não abriu mão dos direitos das prostitutas de participarem dos programas brasileiros de controle da doença. A decisão foi elogiada pela comunidade internacional.

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