Brasília – A balança comercial de junho registrou superávit de US$ 4,082 bilhões. As exportações ficaram em US$ 11,435 bilhões, valor recorde para meses de junho. As importações foram de US$ 7,353 bilhões, também recordes para meses de junho. O saldo da balança comercial no semestre é de US$ 19,541 bilhões. O anúncio foi feito hoje pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Meziat.
O resultado da balança comercial, segundo Meziat, surpreendeu os técnicos do Ministério. "O resultado se deu por conta de um movimento bastante forte nos dois últimos dias da última semana de junho, tendo em vista a coincidência de datas como o fim do semestre, o fim do mês e o fim do trimestre. Então houve uma concentração das exportações nesses dias", explicou Meziat.
Os produtos com maior desempenho em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, foram aviões, com aumento de 95%; semimanufaturados de ferro ou aço, que cresceu 116,2%, e minério de ferro, com aumento de 20,6%.
De acordo com informações do Ministério, o Brasil aumentou suas vendas para o Oriente Médio em 31,8%; para China, em 33,6%; para a Aladi, exceto Mercosul, em 23,4%; para Ásia, em 18,3%; África em 16,3%; Mercosul, 15,9%; Estados Unidos, 14,6% e União Européia, em 7%.
Os principais compradores de produtos brasileiros foram os Estados Unidos (US$ 2,056 bilhões); Argentina (US$ 958 milhões); China (US$ 861 milhões); Países Baixos (US$ 494 milhões) e Alemanha (US$ 458 milhões).
Meziat informou que nos próximos dias será possível apresentar uma avaliação das exportações para este semestre. "Estamos conversando com outros setores, como fazemos todos os anos no meio do semestre, para verificarmos quais são as tendências para o semestre", disse. De acordo com Meziat, a meta de US$ 40 bilhões de saldo da balança para o ano está mantida.