Uma proposta ecológica diferente

A Citroën levou para o Michelin Challenge Bibendum no Rio de Janeiro, uma proposta menos radical que o BB1: o protótipo Hypnos, que, mesmo com seus bancos coloridos e rodas cromadas de 22″, não é tão revolucionário quanto a aparência sugere.

Sob o capô um motor diesel de 200 cv de potência e 42,8 kgfm de torque que trabalha em conjunto com um propulsor elétrico de 50 cv e 20,4 kgfm.

Juntos, ambos rendem ao SUV um consumo de apenas 22,2 km/l com emissões de 120 g CO2/km. O carro exposto no Michelin Chellenge (o único do mundo, assim como o Audi e-tron) enfrentava problemas com o sistema elétrico durante o evento. “A maresia acabou corroendo os conectores de recarga. Mas nós conseguimos contornar isso”, disse um funcionário da Citroën.

Entramos no carro e assumimos o volante. Na hora de sair, o ronco do motor a combustão se manifesta para mover o ecológico Hypnos. Na primeira descida, porém, foi só tirar um pouco o pé do acelerador para ouvir o propulsor desligar automaticamente e apenas o conjunto elétrico funcionar.

Mas se eu precisar de força rapidamente, o Hypnos aciona novamente o bloco a diesel em uma pequena fração de segundo e oferece força novamente sem a menor demora.

É um tipo de sistema “Start/Stop”, mas ainda mais eficiente, já que ele não tem o tempo gasto pelo motorista para tirar o pé do freio e chegar ao acelerador para voltar à ativa.

Mais não há como negar que ainda causa estranheza andar em um carro equipado com guidão e em outro que desliga o motor em pleno funcionamento. Mas, se este é o futuro, é preciso ir se acostumando a ele.

Pelo menos a experiência vivida no Michelin Challenge serviu para demonstrar que os dias vindouros prometem muita novidade e diversão. Mas até lá, muita água vai rolar por baixo da ponte.

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