Sinônimo de esportividade, a Suzuki GSX-R 1000 ganhou recentemente novo motor de 999 cm³, projetado para melhorar a eficiência da combustão e explorar até a última gota de combustível.
Objetivo dessa mudança é dispor de maior disponibilidade de potência e de torque e todas as rotações do propulsor, com uma resposta mais imediata em acelerações e emissões reduzidas.
A configuração do motor é clássica para a GSX-R 1000. São quatro cilindros em linha com duplo comando de válvulas no cabeçote, com quatro válvulas de titânio por cilindro.
Com isso, o motor se tornou menor no sentido longitudinal para permitir uma menor distância de entre-eixos, ao mesmo tempo que permitiu a utilização de uma suspensão dianteira com braços mais longos, o que melhorou a agilidade da moto nos circuitos.
O novo motor obrigou que o chassi e a estrutura fossem reestruturados, e isso reduziu a área frontal e beneficiou o desempenho aerodinâmico. Com isso a GSX-R 1000 2009 ganhou uma ciclística completamente nova.
Permanece o quadro do tipo dupla trave, composto por uma fusão precisa de cinco seções de liga de alumínio. A balança da suspensão também é construída em alumínio, com apenas três soldas. As formas curvas da peça liberaram espaço suficiente para os silenciadores de titânio em ambos os lados.
Apesar de o chassi ser inédito, ele possui uma distância menor entre o suporte da placa e o braço oscilante da suspensão, com um desenho das traves completamente revisado, para que elas fiquem moldadas à silhueta do motor.
A operação permitiu a instalação de uma balança mais longa em 3,3 cm, embora o entre-eixos tenha sido encurtado em 1 cm, para 1,40 metro, um dos menores da classe.
De acordo com técnicos da Suzuki, o entre-eixos mais curto da GSX-R 1000 2009 melhorou a agilidade da motocicleta em curvas, enquanto a balança mais longa melhorou a tração em acelerações na saída de curvas, pois proporciona uma resistência maior a compressão da suspensão traseira.