Rally de Santa Catarina termina com reação da dupla Tedesco/Broering na A6

A dupla de Santa Catarina, Luís Tedesco e Sidinei Broering da equipe oficial Fiat Ted Racing, venceu na categoria A6 a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade, disputada no último sábado na cidade de Tijucas, SC. O resultado foi uma reação da dupla na luta pelo título da temporada. E, para melhorar a situação da Ted Racing, o principal adversário na competição, Paulo Lemos da equipe VW Lemos Sport, não completou a prova.

Com a vitória, Tedesco subiu a 27 pontos, assumiu a vice liderança entre os pilotos e ultrapassou Rafael Túlio e Luís Stédile, encostando em Paulo Lemos, que segue líder com 30 pontos. Sidinei Broering, também com 27 pontos, assumiu a liderança entre os navegadores da A6, superando Daniel Ceconello, agora com 25 pontos.

O Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade tem o patrocínio de Volkswagen, apoio de Goodyear e a divulgação de Speed Sports Marketing.

Resultado da categoria A6:

1. Tedesco/Broering, Fiat Palio, em 44min18s60

2. Dedini/Fadigatti, Peugeot, a 54s10

3. B. Koller/Baggio, Peugeot, a 1min43s10

4. Gomes/Furtado, Peugeot, a 2min06s50

5. R. Koller/Schaefer, Peugeot, a 2min18s10

6. Horn/Ceconello, Peugeot, a 3min00s20

7. Stedile/Lucas, Peugeot, a 3min16s50

8. Galiotto/Maia, Peugeot, a 3min27s10

9. Theodoro/Wacheburger, Peugeot, a 3min50s90

10. Souza/Cesa, Peugeot, a 6min13s10

Bertholdo e Miranda disparam na N4

O gaúcho Ulysses Bertholdo e o paranaense Armando Miranda venceram o 16o Rally de Santa Catarina, válido pela terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade. A dupla completou a prova em 41min29s20 centésimos, 1min12s20 à frente dos gaúchos Juliano e Rafael Sartori.

Com a vitória, a terceira na temporada, Bertholdo e Miranda disparam na classificação da categoria N4, com carros 4×4, a mais veloz do CBR, somando 45 pontos. O resultado aumenta a motivação da dupla, que segue para a Bolívia para disputar a terceira etapa do Campeonato Sul-americano.

Resultado da categoria N4:

Bertholdo/Miranda, Mitsubishi, em 41min29s20

J. Sartori/R. Sartori, Mitsubishi, a 1min12s20

Rossi/Saft, Mitsubishi, a 1min22s70

Gimenes/Zagonel, Mitsubishi, a 2min31s20

Grillo/Hubert, Subaru, a 4min04s10

Deu Palmeirinha e Romanatti na categoria N2 em SC

Paulo Nobre e Patrícia Romanatti conquistaram a segunda vitória consecutiva na categoria N2 do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade neste sábado, 12, em Tijucas, SC. Porém, a dupla Leandro Brustolin e Gefferson Pavinatto, que ainda não venceu na temporada, saiu de Santa Catarina com a liderança da categoria, com 30 pontos. Nobre e Romanatti estão em segundo com 30.

Marcos Tokarski e Beatriz Gavleta, mantém a terceira colocação com 26 pontos, à frente de Luís Debes e Marlon Varaschin, que somam 20 pontos. Tokarski e Gavleta chegaram em quarto, extamente atrás de Debes e Varaschin.

Resultado da N2:

Nobre/Romanatti, Peugeot 206, em 47min22s20

Brustolin/Pavinatto, VW Gol, a 20s80

Debes/Varaschin, VW Gol, a 1min34s80

Tokarski/Gavleta, Seat Ibiza, a 2min33s00

Mafirso Menezes/ Jane Menezes, VW Gol, a 4min35s80

Jeremias/Mattos, VW Gol, a 14min27s30

Entrevista com piloto

O piloto Marcos Ramos de 43 anos, depois de correr por anos com kart e empista na categoria Marcas, decidiu, no ano passado, entrar no rali. Valeu a pena, disse Marcos. “É tudo muito diferente, as freadas são diferentes, a tomada de curva é diferente e, além disso, é preciso muito cuidado porque a pista muda de uma volta para outra”, conta Marcos.

a preocupação maior é com as batidas. “Se a gente escapa, já era. Além disso, as batidas são para destruir o carro, por isso precisamos treinar muito, antes da competição e entrarmos em pleno acordo com o navegador”, conta Marcos.

O piloto ainda disse que a concentração é a principal característica daqueles que correm em provas de rali. “A adrenalina está sempre no mais alto nível. Não temos área de escape, não temos socorro por perto, a emoção é grande. Gostei, não saio mais do rali”, disse.

“O investimento também não é tão grande. Numa prova, se tomarmos cuidado para não bater nem capotar, o gasto maior é com pneus e combustível e inscrição. Além disso, a Copa Peugeot oferece prêmios em dinheiro para os primeiros colocados”,conta Marcos Ramos.

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