Grand Tour: nova referência de “station”

tour1141206.jpgPara competir no segmento de "station wagons" médias, que está em franco crescimento, a Renault do Brasil iniciou a comercialização do Mégane Grand Tour, que inicialmente estará disponível somente na versão topo de linha. Apresentada em outubro, durante o Salão do Automóvel, em São Paulo (SP), a "station wagon" chega como mais uma opção no segmento das peruas médias, dominado pela Toyota Fielder.

O grande diferencial do Mégane Grand Tour é a traseira, cujo destaque fica por conta das grandes lanternas triangulares, posicionadas na vertical, paralelas às linhas laterais da tampa do porta-malas. Outro destaque fica por conta do proeminente pára-choque traseiro. A Renault afirma que o compartimento de bagagem da perua tem a mesma capacidade do sedã, 520 litros. Com os assentos traseiros rebatidos, a capacidade sobe para 1.600 litros.

tour2141206.jpgA dianteira e o interior do carro seguem os mesmos padrões do sedã. Lá estão os faróis pontiagudos, a pequena grade dividida pelo logotipo da Renault e o proeminente pára-choque, que incorpora a larga entrada de ar. As dimensões também coincidem com as do Mégane de três volumes. São 4,5 metros de comprimento, 2,7 m de distância entre-eixos, 1,77 m de largura e 1,46 m de altura. Por isso, o espaço para os ocupantes traseiros e dianteiros é o mesmo disponível no sedã.

Como o sedã, a perua também conta com o cartão que substitui a chave de ignição. Basta inseri-lo numa abertura do painel, pisar no pedal de freio e acionar o botão da ignição. A alavanca do freio de mão, em formato de manche de avião, também está no Mégane Grand Tour.

tour3141206.jpgA lista de itens de série da versão Dynamique é generosa e traz ar-condicionado, direção e trio elétrico, freios ABS, "airbags" frontais, ajuste da altura dos bancos e coluna de direção, e rádio com CD player. Disqueteira para seis discos é opcional, mas não há dispositivo para leitura de MP3. Além disso, assim como no sedã, a Renault não disponibiliza bancos de couro no carro. Todavia, o material reveste o volante e a alavanca do câmbio do carro.

O Renault Mégane Grand Tour tem aproximadamente 80% das suas peças em comum com o modelo sedã.

E a grande área envidraçada possibilita um alto nível de luminosidade interna do habitáculo, além de estar em harmonia com o desenho do veículo, contribuindo para sensação de leveza e movimento do "design" do Grand Tour. É uma "station wagon" que expressa segurança, robustez e "status". (BN)

OLHO CLÍNICO

tour4141206.jpgCom relação aos demais modelos existentes no mercado, o Mégane Grand Tour está bem à frente. Tem concepção mais avançada, aparência mais avançada, conforto interno e um trabalho excepcional de forração térmica e acústica. Seu interior é espaçoso e aconchegante.

O modelo produzido em São José dos Pinhais (PR) tem as mesmas versões de motorização do Mégane Sedan (1.6 bicombustível e 2.0). Mas, com a versão familiar, a Renault adotou a estratégia de lançar inicialmente apenas a opção topo de linha, Dynamique. A Expression será disponibilizada também, mas num segundo momento, ainda sem data definida.

tour5141206.jpgAs opções de câmbio também são as mesmas do sedã: manual de cinco ou seis marchas e automático de quatro, com função seqüencial. O Mégane Grand Tour é o segundo modelo lançado no Brasil pela Renault este ano. Ele dá continuidade à estratégia da marca de crescer e registrar lucratividade em nosso País. O motor de entrada da perua é o bicombustível 1.6 Hi-Flex, que com uso exclusivo de álcool rende 113 cv e 16 kgfm a 3.750 rpm. Quando o tanque tem 100% de gasolina, o propulsor gera 110 cavalos e 15,2 kgfm, também a 3.750 rpm. Esta versão é acompanhada por câmbio manual de cinco marchas, que se destaca pelas trocas precisas.

O motor oferece boas respostas, especialmente na cidade. A avaliação do Mégane Grand Tour feita pelo Jornal do Automóvel aconteceu nos arredores de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). A maior parte do trecho foi rodoviário, onde a perua mostrou grande agilidade nas saídas e retomadas, principalmente quando se opta por fazer trocas manuais de marchas.

tour6141206.jpgSegundo a Renault, o Mégane Grand Tour 1.6 Hi-Flex acelera de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos, atingindo velocidade máxima de 183 km/h. O motorista que espera uma condução com mais agilidade vai apreciar a versão 2.0, disponível com câmbio manual de seis marchas ou automático seqüencial, de quatro. E o Mégane Grand Tour 2.0 automático acelera de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos e atinge velocidade máxima de 194 km/h, segundo a Renault.

Mas quem quer um carro mais ágil vai se decepcionar, pois a perua se mostra pesada para os 113 cv gerados pela motorização com álcool.

A Renault também nos ofereceu a opção 2.0 para avaliação. Entre os pontos fortes do Grand Tour estão a boa estabilidade em curvas e o alto nível de conforto. Outro trunfo é o preço. A versão que por enquanto é a mais em conta, Dynamique 1.6, chega por R$ 63.490,00.

O topo de linha, 2.0 automático, é oferecido por R$ 70.490,00. (BN)


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