Dafra Speed 150 ganha o consumidor

Pertencente ao Grupo Itavema, a Dafra chegou ao mercado brasileiro assustando a concorrência.

Apresentou bons produtos e ousada campanha em todos os meios de comunicação.

Além disso, os preços competitivos e financiamentos atraíram os consumidores.

A Street Speed 150 cc é u’a moto com proposta urbana, resistente para o trabalho e para o lazer.

É movida com o motor de origem chinesa da marca Lifan, de 149,4 cm³, 4 tempos, monocilindrico, OHV, refrigerado a ar que desenvolve 13,2 cavalos de potência máxima a 7.700 rpm e 1,31 mkgf de torque máximo a 7.000 rpm.

Embora econômico falta nesse motor um pouco de torque nas baixas rotações e seu nível de vibração é bastante elevado. “Culpa” dos suportes grandes que prendem o motor, que foi reestruturado para a versão vendida no Brasil.

Pensando em oferecer mais conforto para o motociclista brasileiro, a engenharia da Dafra decidiu colocar motor e pedaleiras mais para baixo. Embora a Speed 150 tenha ficado com o motor mais elástico, por conta do centro de gravidade que também ficou mais baixo, e o condutor fique numa posição mais confortável, qualquer curva que se faça mais forte, a pedaleira bate no chão, assustando os desavisados e comprometendo a segurança. A reclamação é de alguns motociclistas.

A posição de pilotagem é boa, confortável, em função das pedaleiras baixas e do desenho do tanque que encaixa perfeitamente nas pernas do condutor. Falando em conforto, o conjunto de suspensões absorve bem as irregularidades do piso.

Na dianteira, telescópica de 120 mm e na traseira, braço oscilante, bi-amortecida com 75 mm. Para uma moto de 150 cm³, os freios são eficientes, tanto dianteiros quanto traseiros.

O “design” da Speed 150 é moderno, chamando a atenção, principalmente, pelo desenho e acabamento do escapamento, colocado na altura do centro da roda traseira, pelas rodas de liga leve de 18 polegadas, pelo tanque com capacidade para 15 litros com faixas nas laterais e a indicação Dafra na parte superior, e pelo assento único para condutor e garupa. A engenharia da Dafra optou por freios a disco, sendo hidráulico na frente e mecânico por haste atrás.

Seu painel de instrumentos é simples, com fundo branco, mas oferece boa visibilidade dos comandos. Tem velocímetro, hodômetros (parcial e total), conta-giros, marcador da marcha engatada, marcador do nível de combustível e luzes-espia. Vem, ainda, com partida elétrica e no pedal.

Um destaque: conta com lampejador de farol alto, muito útil e que falta em outras motos da categoria. A Dafra chegou de mansinho, porém de forma ousada, e vem cativando os consumidores. E deve fechar 2009 entre as dez motos mais vendidas neste ano no mercado brasileiro.

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