Associação cobra providências pela morte de jornalista em Cuiabá

BrasíliaA Associação Mundial de Jornais (WAN), que representa 18 mil publicações em cem países, enviou carta às autoridades brasileiras para expressar a indignação da entidade com o assassinato do empresário Domingos Sávio Brandão Lima Júnior, diretor-presidente da Folha do Estado, de Cuiabá, filiado à Associação Nacional de Jornais (ANJ), no dia 30 de setembro.

A carta, assinada pelo presidente da Wan, Hyun Hong, e por Gloria Brown Anderson, presidente do Fórum Mundial de Editores, foi enviada ao presidente Fernando Henrique Cardoso, ao ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ramos Nogueira, e ao governador de Mato Grosso, Rogério Salles.

A WAN disse que Brandão é o segundo jornalista assassinado no Brasil em quatro meses, referindo-se à morte do repórter Tim Lopes, no Rio. A WAN pediu o empenho das autoridades para assegurar que os assassinos sejam rapidamente levados à Justiça e pediu proteção aos jornalistas que estão exercendo o direito de informar.

A entidade enviou cópia da carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan; ao Alto Comissário dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Sergio Vieira de Mello, e ao diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura.

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