Artesanato rural é apresentado em Congresso de Zoologia em Londrina

O artesanato rural do Norte do Paraná integra a programação cultural do XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, com a participação de 20 artesãos, que estão expondo e vendendo seus trabalhos no Campus da Universidade Estadual de Londrina até esta sexta-feira (17).

Destes, 50% são de artesanato rural, assegura a assistente social Rosangela Arimatéas Caldas, da Emater, instituição do governo estadual, que em parceira com a Prefeitura Municipal de Londrina assessora os grupos locais das comunidades rurais atuantes no setor.

Para Caldas, eventos como este dão a oportunidade de venda, divulgação e também a troca de interesses com o público consumidor, que sinaliza sempre as novas idéias e exige melhora de qualidade dos produtos artesanais. ?A participação em um congresso como este, com mais de 3,5 mil participantes, motiva a presença do artesão em expor em futuros eventos, abrindo assim novos mercados?, garante a extensionista.

A presença do artesanato regional no congresso partiu de um convite formulado pelo professor Marilton Barreto, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da Universidade e membro da comissão organizadora.

Participam com artesanato rural artesãos dos municípios de Araucária, Cornélio Procópio, Rolândia e Londrina – dos distritos de Guairacá e Selva. ?Esse artesanato que usa peles, penas, ossos, madeiras, plumas, sementes, ramas e outros materiais de origem natural, tem intensa ligação com o tema do congresso e atrai a atenção dos visitantes, os nacionais e de todos os Estados brasileiros e também os representantes de 15 países que estão em Londrina como palestrantes e congressistas?, destaca Barreto.

Identificada com o perfil temático, Silvia Helena Balo, de Cornélio Procópio, na atividade há três anos e tradicional expositora em Londrina, já esteve na Via Rural da Exposição Agropecuária de 2004 e Feira Sabores do Paraná de 2005, comenta estar feliz pelos resultados. ?A venda é pouca mas cobre os gastos, o importante é a divulgação de nossos trabalhos tornando-os conhecidos e aceitos no Brasil e lá fora?, afirma a artesã.

Voltar ao topo