De volta ao rumo

Apesar da maratona de jogos, Coxa se recupera e foge da ZR

No momento de maior sequência de jogos do calendário do futebol brasileiro, entre compromissos pela Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, o Coritiba, nos 13 jogos que fez nos últimos 43 dias média de um jogo a cada três dias -, conseguiu, de certa forma, se reinventar em meio a maratona de jogos e se recuperar saindo da lanterna para ocupar a área intermediária da classificação. Agora, até o dia 6 de dezembro, quando termina o Brasileirão, o Verdão terá 11 jogos para fazer e a certeza de que, pelo menos tempo terá para garantir presença na elite do futebol brasileiro de 2016.

O volante João Paulo, que foi um dos mais cobrados pelo torcedor neste período ruim que o Coritiba atravessou, enalteceu a capacidade do time em melhorar seu desempenho mesmo diante da maratona de jogos. “Não tinha como não ser assim. A gente começou o campeonato muito mal. Se continuasse assim, íamos estar muito mal. Mas a cada jogo, nosso time buscou melhorar, porque nós queremos sair dessa situação, desse nosso campeonato lá em baixo e deixar o Coritiba na Primeira Divisão”, garantiu o volante.

O goleiro Wilson, que é um dos símbolos da recuperação do Coritiba no Campeonato Brasileiro, afirmou que o time coxa-branca soube aproveitar bem a sequência de jogos para se recuperar na competição nacional e deixar a zona de rebaixamento. Mais do que isso, o goleiro do Verdão ressaltou a força do grupo nesta maratona de partidas enfrentadas nos últimos 43 dias.

“É um momento complicado do campeonato onde muitos equipes sentem, jogadores se machucam e a tendência é cair. A gente soube aproveitar bem o momento e isso mostra, como já falei antes, que temos um grupo bom, com jogadores que supriram as ausências que tivemos neste período e deram conta do recado. Não deixaram o rendimento cair”, acrescentou Wilson.

Sem a pressão de estar na zona de rebaixamento, já eliminado da Copa do Brasil e com 11 jogos para fazer até dezembro, o tempo de descanso entre uma partida e outra para o Coritiba será maior. A expectativa de Wilson é de que o time alviverde consiga pelo menos manter seu bom aproveitamento no Brasileirão subiu de 12 para 33 pontos e se livrar o quanto antes do risco de queda à Segunda Divisão.

“A expectativa agora é de que com o tempo maior de trabalhos entre uma partida e outra, com mais tempo para se preparar para os jogos, a gente não deixe cair nosso rendimento e se afaste o quanto antes dessa zona de rebaixamento”, finalizou o goleiro coxa-branca.

Ney tem seis desfalques

O técnico Ney Franco terá, para o duelo chamado de seis pontos contra o Cruzeiro, domingo, no Mineirão, pelo menos seis desfalques para armar o Coritiba e manter o clube fora da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Além do meia Lúcio Flávio e dos atacantes Negueba e Henrique Almeida, que estão suspensos da partida contra a Raposa, o treinador alviverde não deverá contar com o volante Alan Santos, com o armador Ruy e com o atacante Kléber, que devem ser vetados pelo departamento médico.

O volante Alan Santos sentiu, ainda no primeiro tempo do clássico contra o Atlético, fortes dores no joelho e será reavaliado pelo departamento médico durante a semana para saber se reunirá condições de viajar à Belo Horizonte. O atacante Kléber, que deixou o gramado no Atletiba com dores musculares na coxa, passou por exames e não deverá encarar seu ex-clube. O meia Ruy, com uma lesão na panturrilha, segue em tratamento no departamento médico.

Entrega

Para o volante João Paulo, a dedicação de todo o time, inclusive dos atacantes, na marcação, tem feito a diferença na boa postura defensiva da equipe coxa-branca, mas acabou tirando alguns jogadores por suspensão do duelo contra o Cruzeiro, fora de casa. “A defesa está se portando muito bem. A gente tem que dar parabéns também aos atacantes, que est&at,ilde;o marcando muito. Não é a toa que estamos perdendo um monte de gente suspenso. Está todo mundo ajudando e isso é importante. Agora temos um jogo de vida ou morte contra o Cruzeiro”, disse João Paulo.

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