Advogada nega ter pago por gravação de sessão secreta na CPI

Brasília – A advogada Maria Cristina Rachado negou na Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Armas que tenha pago R$ 200 ao ex-técnico da Câmara Arthur Vinicius Pilastre pela gravação de depoimento reservado de dois delegados realizado no dia 10 deste mês.

Cristina é advogada de Marcos Willam Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, que está detido no presídio de Presidente Wenceslau, no interior de São Paulo. Ela participa de acareação com Arthur.

Cristina disse que o técnico estaria sendo usado por alguém na tentativa de acabar com a carreira dela. "Quero que você prove que eu te dei dinheiro. Você está querendo me expor ao ridículo, acabar com minha carreira".

A advogada voltou a afirmar que não ficou com o DC da gravação, feito em um shopping de Brasília. "Mentria dela", rebateu Arthur.

Os parlamentares da CPI consideraram contraditório o depoimento da advogada quando ela afirma que, chegou a Brasília no dia 10 deste mês, pela manhã e, antes de ir ao Congresso Nacional, passou no Superior Tribunal de Justiça para consultar processos de seus clientes. A deputada Laura Carneiro (PFL-RJ) informou que não há registro da entrada da advogada no prédio do STJ naquele dia.

A advogada disse que veio a Brasília no dia 10 porque havia visto na internet um requerimento de convocação de seu cliente (Marcola).

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