Acusado de matar investigador e agente da Polícia Civil confessa homicídios

A Delegacia de Homicídios encerrou o inquérito que investigou a morte do policial civil Rubens Ferreira Lima e do agente de operações da Polícia Civil Edmilson Polcholpek. Em depoimento na Delegacia na tarde desta sexta-feira (25), João Morais Filho confessou que matou os dois policiais. Ele já havia se entregado à Promotoria de Investigações Criminais no dia 9 deste mês. O exame de balística realizado pelo Instituto de Criminalística confirmou que a arma entregue pelo réu é a mesma que matou os dois policiais.

?Realizamos diversas diligências para elucidar este crime, até o dia em que Morais Filho se entregou. A investigação está encerrada por ser réu confesso. O exame de balística confirmou que a arma utilizada no crime é a mesma que ele entregou?, contou o delegado Aprígio Paulo, da Delegacia de Homicídios. Segundo o delegado, em depoimento, Morais Filho disse que teria cometido os crimes porque os dois policiais o estariam perseguindo. ?Ele já tem passagem pela polícia, é usuário de drogas e disse que a dupla já havia prendido ele, portanto resolveu matá-los?, contou o delegado.

O duplo homicídio aconteceu na noite do dia 30 de abril, dentro de uma viatura no Sítio Cercado. No dia 9 de maio, Morais Filho entregou-se à Promotoria de Investigações Criminais e entregou a arma do crime ? um revólver calibre 357. O exame de balística realizado pelo Instituto de Criminalística confirmou que a arma foi a mesma utilizada no duplo homicídio. Morais Filho poderá ser punido com pena de 12 a 30 anos de reclusão por cada crime.

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