De acordo com o diretor do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), Godofredo Bittencourt, Chocolate afirmou, durante depoimento, que a ordem para o assassinato partiu de cinco líderes do PCC, entre eles Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, que estão presos.
Chocolate revelou que tinha uma dívida com o PCC devido ao não-pagamento de 2,5 quilos de cocaína e que executou o juiz como uma forma de pagamento. O acusado disse que recebeu a ordem diretamente de José Eduardo Moura da Silva, 41 anos, o Bandejão, um dos fundadores da facção criminosa, assassinado em maio, na Penitenciária Orlando Brando Felinto, em Iaras, no interior do Estado.
O juiz foi baleado e morto após deixar o fórum de Presidente Prudente. O carro em que ele estava, um Vectra, foi barrado por um Uno que, de acordo com a polícia, estaria sendo dirigido por Chocolate. Dias era responsável por 14 presídios na região de Prudente e pela transferência e concessão de benefícios aos detentos.