Açúcar é único alimento da cesta básica a subir na maioria das capitais

O preço dos alimentos que compõem a cesta básica caiu em 16 capitais no mês de agosto. O único alimento a subir de preço, na maioria das capitais, foi o açúcar, após esgotamento do efeito de oferta da supersafra.

Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgados nesta quinta-feira em São Paulo.

Segundo o levantamento, as maiores reduções nos preços dos alimentos foram registradas em Recife (-6,37%), João Pessoa (-6,36%) e Vitória (-6,06%) e as menores quedas em Salvador (-0,49%), Porto Alegre (-1,08%) e Brasília (-1,63%).

Entre os alimentos que compõem o conjunto de necessidades básicas do cidadão, apenas o açúcar teve aumento em 11 cidades. Segundo o Dieese, o motivo seria "a redução na safra da cana-de-açúcar, devido à seca na região do Nordeste".

Os demais alimentos caíram. Destaque para os bons resultados nas safras do tomate e do feijão e aumento da oferta de carne. Fatores esses que ajudaram a derrubar os preços. O estudo aponta que a redução do preço da soja no mercado internacional e a desvalorização do dólar contrabalançaram a quebra da safra de soja no Sul do país, não havendo aumento de preços no óleo de soja.

O paulistano gasta em média R$175,12 para consumir os produtos de necessidade básica, mesmo com a queda de 1,74%, em relação a julho. É a cesta básica mais cara do país. Dos 13 produtos que compõem a cesta básica apenas a farinha de trigo, a banana nanica e o café em pó tiveram aumento de preços. Os alimentos que mais contribuíram para essa a queda em São Paulo foram a batata (-21,43%) e o tomate (-3,43%).

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