Acende Brasil reduz projeção de risco de racionamento

O instituto Acende Brasil, que representa os investidores privados do setor elétrico, reduziu suas previsões de risco de racionamento de energia para os próximos anos. Estudo elaborado em parceira com a consultoria PSR indica que, com base nos dados atuais e em um cenário tido como de referência, o risco de o País ter um novo racionamento em 2009 caiu dos 7,5% divulgados na pesquisa de fevereiro para 3%.

Já os riscos para 2010 foram reduzidos de 9,5% para 5%. Desse modo, ambos os riscos estão dentro do limite de tolerância com os quais o próprio governo trabalha, que é de até 5%. O cenário de referência do Acende Brasil leva em conta um crescimento da demanda por energia de 5,1% ao ano e ausência de atrasos no cronograma de entrada de novas usinas.

O presidente do instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, afirmou que a redução do risco reflete a recuperação dos reservatórios de água das hidrelétricas, que foi conseguida com o acionamento das usinas termelétricas desde o fim do ano passado. "A questão é que essa segurança custou R$ 1 bilhão a mais aos consumidores brasileiros para que essas térmicas fossem ligadas." Sales cobrou mais transparência do governo com relação às decisões de operação do sistema. "Nunca foi divulgado o estudo que embasou o acionamento das térmicas por mais de quatro meses".

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